CENaia - T 30: janeiro 2010

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Construindo uma história

Competências específicas - Expressão oral; Escrita.
Descritores de desempenho - Produzir discursos com diferentes finalidades e de acordo com intenções específicas: contar histórias; Escrever para aprender: redigir textos.
Experiências de aprendizagem: Em grupo, e perante uma sequência organizada de imagens, os alunos estruturam oralmente a história, de acordo com as gravuras dadas; Após uma discussão oral, em grupo, e após merecer o acordo dos restantes elementos, o secretário escreve a história que cada elemento vai compondo; No final, cada grupo apresenta o trabalho à turma, explicando como se organizaram; Debate/reflexão final.

Grupo I

G1 A amizade.mp3

Grupo II

G2 A formiga e.mp3

Grupo III

G3 Uma prenda.mp3

Grupo IV

G4 A minhoca.mp3

Grupo V

G5 A amizade.mp3

Nota: Não há ainda qualquer correcção por parte do professor.

A minha amiga girafa

Há mais ou menos dois anos fui ao Jardim Zoológico de Lisboa e fiquei a conhecer o meu animal favorito, a girafa. Já tinha visto antes girafas na televisão ou nos livros, mas nunca ao vivo.
Este animal é espectacular, com aquele pescoço enorme, com aqueles pernas gigantescas e com aquele corpo amarelado todo às pintinhas.
A girafa que estava no zoo era muito novinha, tinha acabada de nascer, só tinha cinco dias, mal andava, e conforme disse o funcionário do zoo, chamava-se Madelita.
Fiquei encantada com a Madelita, tão encantada, que como não a podia levar para casa, passei a visitá-la todos os Domingos. Como ela gostava de folhas, levava-lhe folhas de alface fresquinhas e colocava-as na minha mão e ela comia-as regaladamente. Como parecia que ela gostava de mim, fui ao funcionário e perguntei-lhe se podia entrar na jaula.
Após ter a autorização do seu chefe, ele deixou-me entrar na jaula da girafa e comecei então a tratar dela: lavá-la, escová-la e dava-lhe comida. A partir dai, como a girafa não tinha medo e eu também deixei de o ter, o funcionário deixava-me de vez em quando entrar, mas claro ele ficava sempre por perto e dizia para ter sempre cuidado.
Certo dia, fomos morar para outra casa e o zoo ficava longe. Aos poucos, deixei de ir ver a Madelita. Fiquei muito triste, pois tinha muitas saudades dela.
Num Domingo de manhã, as saudades apertaram e pedi aos meus pais para irmos ao Zoo.
Quando lá chegámos, fui a correr para o recinto mas estava vazia. Fui perguntar ao funcionário onde estava a Madelita, esse disse que foi transferida para outro Jardim Zoológico mas não sabia qual. Fiquei tristíssima e desatei a chorar, no entanto, não perdi a esperança de um dia a voltar a encontrar.

Helena Teles

Uma gotinha de água

Era uma vez uma gotinha de água pequenina e transparente. Vivia num lago muito sozinha.

Um dia, o Sol brilhante aqueceu a água do lago. A gotinha desapareceu (evaporou) para a atmosfera. Mas lá estava muito, muito frio. O vento soprou a nuvem e a gotinha viajou por muitas terras como por exemplo: Portugal, China, Inglaterra, Espanha e muitos, muitos outros países. Mas quando as nuvens ficaram muito pesadas a gotinha caiu numa serra, mas nessa serra estava frio e a gotinha ficou no estado sólido. A seguir o Sol aqueceu a gotinha que se derreteu pela serra abaixo. Foi parar a um rio que foi desaguar ao mar. Agora a gotinha passou a fazer parte do mar. Vive numa onda à espera que o Sol a aqueça para de novo poder subir e começar uma nova viagem.

Duarte Carriço