Competências Específicas: Leitura e Escrita.
Descritor de desempenho: Organizar textos próprios segundo critérios diversificados - a poesia.
Experiências de aprendizagem: Declamar de um poema de Florbela Espanca “Ser poeta é…” a partir do site Rua da Poesia; Analisar o vídeoclipe “Ser poeta é…” interpretado pelo músico Luís Represas; Leitura e análise de diversas poesias; Individualmente, o aluno escreve um caligrama em forma de mão; Em pequenos grupos, os alunos criam poesias.
Ser poeta é...
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Áquem e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhas de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
Trovante - Poema Florbela Espanca
Rima com o calendário
Não há sábado sem sol,
Não há domingo sem missa
Nem segunda sem preguiça.
Rimas que ridicularizam o nome de pessoas
Luís de Camões
Semeou batatas
E nasceram-lhe feijões.
Rimas com números
Nove vezes nove
Oitenta e um.
Sete macacos
E tu és um.
Um, pum.
Dois, bois.
Três, mês.
Quatro, prato.
Cinco, brinco.
Seis, reis.
Sete, mete.
Oito, caçoito.
Nove, bode.
Dez, pés.
Sete com mais sete são catorze
Com mais sete, vinte e um.
Dos soldados de Lisboa
Já não casa cá nenhum.
O Relógio
Passa, tempo, tic-tac
Tic-tac, passa, hora
Chega logo, tic-tac
Tic-tac, e vai-te embora
Passa, tempo
Bem depressa
Não atrasa
Não demora
Que já estou
Muito cansado
Já perdi
Toda a alegria
De fazer
Meu tic-tac
Dia e noite
Noite e dia
Tic-tac Tic-tac
Dia e noite
Noite e dia
Vinicius de Moraes
Alguns poemas dos alunos
As onomatopeias
Cai a água no esgoto plim,plim...
Lavo a mão com sabão dlim,dlam...
Cai a chuva lá fora splash,splash...
E toda a gente a brincar ahahahahahahah...
A abelha faz o mel bzzzzzzz...
Está toda a gente a dormir roxi,roxi...
A abelha vai picar bzzzzzzzz...
E toda a gente a gritar aaaaaaaaaaaiiiii...
O carro vai andar vrum,vrum...
E toda a gente a chamar vai,vai...
O carro ganha a corrida éééééééé...
E toda a gente a festejar hip hip urra...
Rita Caldas
Bruno Ferreira
Ricardo Gomes
Diogo Barbosa
Poesia dispersa
De Braga fui a Praga
em cima de uma cabra.
O João comeu um pão
mas soube-lhe a feijão.
Experiências de aprendizagem: Declamar de um poema de Florbela Espanca “Ser poeta é…” a partir do site Rua da Poesia; Analisar o vídeoclipe “Ser poeta é…” interpretado pelo músico Luís Represas; Leitura e análise de diversas poesias; Individualmente, o aluno escreve um caligrama em forma de mão; Em pequenos grupos, os alunos criam poesias.
Ser poeta é...
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Áquem e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhas de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
Trovante - Poema Florbela Espanca
Rima com o calendário
Não há sábado sem sol,
Não há domingo sem missa
Nem segunda sem preguiça.
Rimas que ridicularizam o nome de pessoas
Luís de Camões
Semeou batatas
E nasceram-lhe feijões.
Rimas com números
Nove vezes nove
Oitenta e um.
Sete macacos
E tu és um.
Um, pum.
Dois, bois.
Três, mês.
Quatro, prato.
Cinco, brinco.
Seis, reis.
Sete, mete.
Oito, caçoito.
Nove, bode.
Dez, pés.
Sete com mais sete são catorze
Com mais sete, vinte e um.
Dos soldados de Lisboa
Já não casa cá nenhum.
O Relógio
Passa, tempo, tic-tac
Tic-tac, passa, hora
Chega logo, tic-tac
Tic-tac, e vai-te embora
Passa, tempo
Bem depressa
Não atrasa
Não demora
Que já estou
Muito cansado
Já perdi
Toda a alegria
De fazer
Meu tic-tac
Dia e noite
Noite e dia
Tic-tac Tic-tac
Dia e noite
Noite e dia
Vinicius de Moraes
Alguns poemas dos alunos
As onomatopeias
Cai a água no esgoto plim,plim...
Lavo a mão com sabão dlim,dlam...
Cai a chuva lá fora splash,splash...
E toda a gente a brincar ahahahahahahah...
A abelha faz o mel bzzzzzzz...
Está toda a gente a dormir roxi,roxi...
A abelha vai picar bzzzzzzzz...
E toda a gente a gritar aaaaaaaaaaaiiiii...
O carro vai andar vrum,vrum...
E toda a gente a chamar vai,vai...
O carro ganha a corrida éééééééé...
E toda a gente a festejar hip hip urra...
Rita Caldas
Bruno Ferreira
Ricardo Gomes
Diogo Barbosa
Poesia dispersa
De Braga fui a Praga
em cima de uma cabra.
O João comeu um pão
mas soube-lhe a feijão.
3 x 1=3
faço anos no terceiro mês
Andar a cavalo de pau, não se sai do lugar
mas com um cavalo verdadeiro até se vai a voar!
A perdiz perdeu o nariz
e encontrou-o à beira do chafariz .
-Truz-truz
-Quem é?
-É o burro que anda a pé
e quer tomar um café!
Helena Teles
Eduardo Vieira
Ivo Lima
Juliana Castro